domingo, 26 de dezembro de 2010


OLHAR O MUNDO COM OS OLHOS DO CORAÇÃO
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Olhar o mundo com os olhos do coração,

É algo que estou aprendendo com o tempo,

Assim não me permito desistir do amor,

Assim insisto em não desistir de amar.

Estou aprendendo com o tempo que só o amor justifica a vida.

Que viver plenamente nos faz melhores e mais fortes,

E este é o sentido maior dos nossos dias.

Neste segundo ano de vida do blog,

Cada pessoa que aqui esteve multiplicou meus sentimentos.

Trouxe até mim uma felicidade simples e plena,

Difícil de explicar, mas adorável de sentir.

Obrigado por cada palavra registrada nos comentários.

Obrigado por quem nos seguiu ou simplesmente visitou.

Obrigado de coração,

Por ajudarem a escrever com vida,

Páginas preciosas da minha história.










terça-feira, 7 de dezembro de 2010


O NATAL VERDADEIRO
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Silêncio!

O Natal está chegando.

Já podemos ouvir os sons que chegam das ruas.

Já podemos ver as árvores enfeitadas de luzes.

Na televisão muitas propagandas falam do Natal.

Crianças correm e pedem presentes.

As lojas se enchem de pessoas que correm de um lado ao outro

Cheias de pacotes.

Comemoram-se as compras, as vendas, o consumo.


Mas o verdadeiro Natal não é esse.

O verdadeiro Natal chega silencioso a cada vida,

E toma conta de cada coração

Que não tenha perdido a doçura de sentir.

Este natal chega de graça,

E também cheio de graça,

Trazido pelo brilho suave da mais bela das luzes,

A luz da fé.


Por isso neste Natal

Mais que presentes é preciso distribuir amor.

É preciso abraçar nossos amigos.

Dividir a nossa mesa com aqueles que têm fome.

É preciso amar nossas famílias.

Caminhar com os nossos filhos.

Reaprender a doçura de sentir.

Sentir como é bom estar vivo.

Sentir como é bom ter um lar.

Sentir a grandeza do amor de Deus

Por meio do presente maior que poderia nos ser dado:

Seu filho Jesus.


E cada um que celebre esta noite.

Cada homem, cada mulher,

Que entenda que o Natal não é consumo, é doação.

Que entenda que o Natal não é uma data, é celebração.

Que sinta o coração encher-se de esperança.

Tem a obrigação de ensinar a cada dia,

O valor da fé, da amizade, da solidariedade,

E celebrar o verdadeiro nascimento de Jesus,

Que nasceu para que o mundo fosse melhor.

Que nasceu para que o mundo fosse amor.





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A HISTÓRIA DO TEXTO





Quando escrevi este texto, era véspera de Natal.

Imaginei que pudesse dividí-lo com minha família e amigos,

para celebrarmos uma noite verdadeira,

onde amizade, agradecimento e esperança,

pudessem ser vividos em sua plenitude.

Que o maior presente que possamos dar a alguém esta noite

não seja material,

mas seja o olhar de amor

capaz de justificar a vida.













sexta-feira, 26 de novembro de 2010


POEMA PARA A TUA AUSÊNCIA
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


O abraço não sentido.

O desejo sufocado.

A emoção contida.

O beijo não provado.

A frase de amor silenciada.

O carinho impossível.

Tudo coube neste momento

Em que busquei a tua presença,

E encontrei tão somente

As minhas mãos vazias.





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A HISTÓRIA DO TEXTO.





Nada mais intenso do que a ausência de alguém muito amado.

Saudade é assim.

Faz a ausência doer mais.

Faz idealizar histórias que poderiam

ser vividas, escritas e eternizadas.

Para mim é uma espécie de encontro com o impossível.










domingo, 14 de novembro de 2010

E POR FALAR EM AMIZADE...
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Os caminhos que nos trazem

Também são os caminhos que nos levam.

Enquanto caminhamos por eles

Os enfeitamos com flores de amizade.

Se quando partimos percebemos que fizemos a nossa parte.

Que inspiramos idéias e ideais verdadeiros.

Que fomos parte de um todo

E fomos um todo em qualquer parte,

Então a história construída valeu à pena,

E o que era simplicidade,

Transforma-se em eternidade.

Amigos nunca partem,

Se existem histórias para lembrar.

Continuam presentes em nossa vida,

Habitando este nosso imenso mundo

Chamado coração.




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A HISTÓRIA DO TEXTO





Penso que as pessoas que passam por nossas vidas,

não chegam para ficarem para sempre,

mas para ficarem o exato tempo,

de escreverem suas histórias em nossas vidas.







Texto dedicado ao amigo Régis,

Que partiu em direção a novos sonhos.










sábado, 30 de outubro de 2010


DE REPENTE
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.



Vieste quando eu não te esperava.

Partiste quando eu mais te precisava.

Demoraste tanto a chegar

E levaste tão pouco tempo para ir.

Levaste tanto de mim

E deixaste tão pouco de ti,

Em vagos detalhes que ficaram contidos,

Nesta saudade,

Neste vazio,

Nesta lembrança.





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A HISTÓRIA DO TEXTO





Escrevi este texto há muitos anos.

Lendo-o novamente vejo que a ideia que o inspirou

continua verdadeira para mim.

Quem parte leva tão pouco de nós. Por isso parte.

Quem parte deixa tão pouco de si. Por isso nos parte.










sábado, 16 de outubro de 2010


?
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


O que restará de mim

Quando a vida

Já não existir em mim?

Quem será capaz de sentir

A minha presença por trás das palavras,

E será capaz de imaginar o sorriso

Que fazia morada em mim?


O que restará dos sonhos que habitaram em mim,

Quando já não houver mais sonhos em mim?

Para onde irá o brilho do meu olhar,

A fé das minhas palavras,

E os sons de minha voz?


Mas se apenas uma lembrança minha sobreviver em ti,

Tudo terá valido a pena.

E estarei tranqüilo como um barco

Ancorado em um cais de mares calmos.

Assim por onde caminhares

Cuida com afeto do que um dia foi minha vida

E por favor, não se esqueça de mim...

Não se esqueça...

Não se esqueça...

De mim...





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A HISTÓRIA DO TEXTO






Estes dias o tema morte tem estado presente em minha vida

de modo constante.

Penso que a morte física é para quem fica uma dor intensa,

mas a morte das lembranças é para quem parte uma dor pungente.



Este texto é dedicado ao querido amigo HOD.

Um dos primeiros amigos que chegaram neste espaço virtual

para comentar os meus textos

e perceber a vida que havia neles.

Seu último comentário foi sobre o poema que escrevi

sobre a morte de meu pai.

Palavras simples de esperança na vida

e tão profundas para o entendimento da vida.

Tenho certeza amigo
HOD,

que muitos o levarão em suas lembranças.










sexta-feira, 1 de outubro de 2010


UMA LIÇÃO PRECIOSA
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Aprendi que quando os braços da tristeza nos envolvem,

O olhar da amizade nos liberta.

Que o passado embora importante

Pertence as lembranças,

E somente o presente é o que nos resta,

Envolvendo-nos com seus preciosos minutos de vida,

Convidando-nos a abrir o coração a alegria,

E dessa alegria provar seu mais intenso sabor.



Hoje sei que se alguém sente a nossa falta,

E nos chama de volta aos seus caminhos,

Aí está a resposta sobre o sentido do nosso existir,

Pois do amor viemos,

E para o amor seguiremos.

Assim de braços dados a esta certeza,

Estou de volta a alegria.

Vida me abraça,

Pois já não sou sozinho.





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A HISTÓRIA DO TEXTO






Nestes dias onde a dor nos ocupa o coração,

é bom saber que existem pessoas a cuidar de nós.

Amigos reais e virtuais nos falam de alegria,

E nos inspiram a retomar o nosso compromisso

De andar de mãos dadas com a felicidade.

A vocês a minha eterna gratidão.













domingo, 8 de agosto de 2010


NÃO HÁ ADEUS PARA QUEM SE AMA
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Meu Pai.

Entendemos que chegou teu momento de partir.

Tua alma precisava de liberdade.

Liberdade já não possível em teu corpo,

Que não te permitia ver as cores,

Sentir os sabores,

Falar as palavras,

Caminhar passos fortes,

Ao lado das pessoas que amavas

E enchiam de sentidos tua vida.


Ficamos aqui,

Tristes com tuas saudades,

Mas também felizes por tudo que vivemos,

Sentimos e sonhamos a cada dia.

Entendemos que tua partida não é o fim,

Pois ninguém morre quando ama,

E se a morte parece ser mais forte que a vida,

O amor certamente

É mais forte que a morte,

E quem parte passa apenas a viver de outra forma,

Imerso em nós,

Visível aos olhos do coração.



De ti, além das lembranças,

Restará uma família preciosa.

Escolheste bem a nossa Mãe.

Mulher forte de olhos de esperança e fé inabalável.

Geraste filhos e filhas que são Irmãos e Irmãs amorosos,

Que também constroem lindas famílias,

A partir dos ensinamentos de ti e de nossa mãe.



Assim segue com calma,

Paz e tranqüilidade meu querido velho.

E como dizias sempre que nos separávamos,

Com mãos unidas e olhos para o alto,

“- Que Deus te proteja

E Nossa Senhora te acompanhe...”






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A HISTÓRIA DO TEXTO







Esta semana foi difícil.

Depois de quatorze meses de luta contra uma doença cruel,

meu pai completou sua viagem nesta vida e partiu.

Por mais estranho que pareça,

Ao lado da dor vivemos dias de muita alegria.

Alegria no cuidar.

Alegria no conversar sobre coisas simples,

E ao mesmo tempo tão significativas

para sentirmos a plenitude da vida.

Alegria de sentir o amor de uma família

na sua forma mais intensa.



Aos amigos e amigas dos meus espaços de sentimentos:

SEM VOCÊ EU NÃO SERIA e CORAÇÃO DE PROFESSOR,

que me trazem tanto afeto e alegria,

ao inundarem de vida minhas palavras

e dividirem comigo tantos sentimentos,

estarei ausente por algum tempo,

até a chama da alegria novamente brilhar intensa.



A todos que estão ao nosso lado,

que dividem conosco sorrisos e lágrimas,

que seguram minha dor com suas mãos,

e que na força de um abraço ou de um olhar

me dizem tanto,

faltam-me palavras para agradecer.




Que a paz nos acompanhe nesta travessia.













sábado, 31 de julho de 2010

LIBERDADE
Texto de Aluisio Cavalcante Jr.


Quando minha alma voa livre,

Há sempre uma música para acompanhá-la.

Ao som dos seus acordes,

Viajo aos mais distantes lugares

E aos mais diferentes caminhos,

Onde a liberdade se faz plena

E voa com asas de esperança.

Nestas viagens não existe o tempo,

Não existe o passado,

Não existe o futuro.

Existe somente o presente

Com os seus mais intensos sabores.

Existe somente a vida,

Com as suas mais belas cores

E os seus mais verdadeiros sentidos.






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A HISTÓRIA DO TEXTO






OXFORD SUÍTE é uma música que amo.

Nas ruas de várias cidades da Europa,

seu autor
ED ALLEYNE JOHNSON

espalha seus acordes para o mundo,

tocando- a no meio das ruas,

ao som de seu violino elétrico.

Às vezes fico a imaginar a minha alma assim.

Espalhando os meus sonhos nas praças, ruas e avenidas.

Sonhos de um mundo mais humano.

Sonhos de um viver mais pleno.



E você, qual música lhe torna mais livre?









quinta-feira, 15 de julho de 2010


PELOS CAMINHOS DA VIDA
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Quando os teus olhos encontram os meus sonhos,

As cores da esperança ganham vida,

Revestidas pelo afeto da amizade.

Amizade que faz a vida encontrar o seu sentido,

E encontrar na verdade de uma palavra que inspira,

O alimento para infinitos sorrisos e alegrias.


Pelos caminhos da vida

Ocorrem encontros de amigos,

E se fazem celebrações

A um tipo especial de amor.

Amor que cresce no cuidado do abraço,

No encanto do sorriso,

E na intensidade de um olhar.

Amor que nasce e se alimenta

De um sentimento eterno

Que justifica o nosso coração humano,

E que muito sabiamente aprendemos

A chamar de amizade.





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A HISTÓRIA DO TEXTO





Amigos são partes da nossa vida em outras vidas.

Amizades são partes de outras vidas em nossas vidas.

Amigos entram na vida da gente

e escrevem sua história em nossa história.

Por isso amigo é coisa para se guardar,

e cuidar com os olhos do coração.





Este texto é dedicado a todos os amigos

que fazem de mim uma pessoa plena.




Este texto é também dedicado

a querida amiga Ana, do blog

www.anamgs.blogspot.com ( Pelos Caminhos da Vida)

onde a cada dia muitas sementes de amizade,

enchem de cores o coração da vida.











sábado, 26 de junho de 2010


NAS ÁGUAS DO AMOR
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.



Quero um amor que me tire do chão,

Que seja a letra da minha canção.


Que seja um barco calmo a navegar,

Nas águas suaves que fazem meu mar...


Quero um amor que me prenda ao chão,

Que em minhas letras se faça canção.


Onde o meu barco possa navegar.

Nas águas suaves que fazem seu mar...




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A HISTÓRIA DO TEXTO





A idéia deste poema nasceu de uma pergunta

que raramente nos fazemos:

Até que ponto queremos dedicar nossa vida, para fazer alguém feliz?

Geralmente desejamos alguém que nos faça feliz,

mas amor nenhum sobrevive assim.








sexta-feira, 4 de junho de 2010

DIANTE DE UM OLHAR
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Ele a olhava sem que ela percebesse.

Ela era linda!


Ela gostava de sorrir.

Ele gostava de ver o mundo refletido nos olhos dela.


Então ele a imaginava em uma praia distante.

Pés descalços.

Cabelos revoltos pelo vento.

De repente ele se via a observá-la,

( Como naquele clipe da música do Damien Rice: “- Então me diz...”).

E logo tudo se acalmava...


Naquele momento apenas ela preenchia a sua existência.

E em tudo ele podia encontrar

O sorriso,

A paz,

A alegria.


Naquele momento tudo passava a ter sentido.

E em tudo ele podia encontrar

A vida,

Os sonhos,

O futuro.


Então ele entendia

Que diante dela,

A existência ganhava um novo sentido.

E diante daquele olhar

A vida se justificava.


Ela gostava de sorrir.

Ele gostava de ver o mundo refletido nos olhos dela...






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A HISTÓRIA DO TEXTO






Damien Rice é um artista fantástico.

A primeira vez que ouvi uma música sua, fiquei deslumbrado

com a intensidadade com que o mesmo se entregava a canção.

A música THE BLOWER'S DAUGHTER, traz na sua versão original

um belíssimo arranjo de cordas e palavras que tocam a alma.

O clip original desta música não pode ser descrito com palavras.

Fico a pensar nestes tempos

tão vazios de músicas que digam alguma coisa,

e de artistas massificados que dizem nada sobre coisa alguma,

como seria bom que pudéssemos sentar com as pessoas que amamos

para ouvir canções assim,

canções de Damien Rice









quinta-feira, 20 de maio de 2010


SUAVEMENTE
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Entraste em minha vida de modo tão suave,

De maneira tão mansa que quando me dei conta,

Já haviam lembranças tuas por toda parte,

E muitos poemas teus escritos em minha história.


Desde então de teu existir me alimento,

E em ti encontro uma paz indescritível.

Paz que me transporta a um mundo de poesia,

Onde as histórias de amor são mais perfeitas.






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A HISTÓRIA DO TEXTO





Quando o amor entra em nossa vida, vem de mansinho.

Toma conta de nossa vida, sem pedir licença.

Acredito que esta seja uma das maiores alegrias

que podemos encontrar na vida,

Passar por este mundo e encontrar o amor.










quinta-feira, 6 de maio de 2010


E POR FALAR EM ESTRELAS...

Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


O poeta olhava as estrelas...

Sempre quisera fazer um poema que falasse em estrelas,

Mas nunca havia conseguido entendê-las o suficiente

Para escrever sobre elas.

Lembrara que também quisera fazer um poema

Que falasse sobre mães,

Mas também nunca havia conseguido entendê-las o suficiente

Para escrever sobre elas.



Um dia enquanto olhava as estrelas, passou a lembrar de sua mãe.

Lembrara de quando era criança

E de quantas vezes quando estava sozinho

Bastava um leve choro,

Para que sua mãe viesse de braços abertos confortá-lo.

Para ele mãe significava SEGURANÇA.



Mas cresceu e veio a escola.

Primeiras letras, desenhos e histórias.

O retorno para casa era o momento do encontro.

Para ele mãe significava ALEGRIA.



Cresceu ainda mais e virou adolescente.

Vieram os problemas e novos sentimentos.

Na confusão das novas emoções

Mãe para ele agora significava PAZ.



Casou-se e vieram os seus filhos.

Insegurança, dúvidas e como criá-los.

Nestes momentos sua mãe chegava com conselhos

E as respostas sempre prontas.

Mãe para ele significava SABEDORIA.



E quando sua mãe completou a viagem nesta vida,

Ficaram tantas lembranças, tantas histórias...

Que mesmo distante dela não se sentiu vazio.

Mãe para ele significava SAUDADE.



O poeta olhava as estrelas...

O poeta lembrava-se de sua mãe...

E de súbito entendeu que as estrelas

Nada mais são que o brilho das mães,

Que mesmo não estando mais em sua viagem pela terra,

Continuam a iluminar e acompanhar os seus filhos sempre.

Compreendeu que MÃE foi a melhor forma que DEUS encontrou,

Para explicar da maneira mais perfeita

O significado pleno da palavra

AMOR.





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A HISTÓRIA DO TEXTO







Escrevi este texto para minha mãe há alguns anos.

Sempre que falo de minha mãe,

lembro imediatamente da sua ternura,

da sua fé inabalável,

da sua humanidade especial.

Sem ela eu não seria o que hoje sou.

Nos braços dela aprendi o sentido do que era doação,

força de vontade e esperança.

Aprendi o sentido do que era justiça,

esperança e família.


Hoje sei que sem você minha
MÃE,

eu não entenderia o significado da palavra amor.











quinta-feira, 22 de abril de 2010


CELEBRO A MINHAVIDA
Texto de Aluísio Cavalcante Jr


Celebro a minha vida

Com a plenitude dos sentimentos

E a brevidade do tempo.

Já não sei o que são certezas.

Já não sei o que são dúvidas.

Apenas sei que pertenço ao amor.

Amor ao qual me entrego

Como pássaro que abre as asas

E se entrega aos ventos.

Assim celebro a minha vida

Com a plenitude do hoje

E a brevidade do amanhã.

Já não faço planos.

Já não me desespero.

Apenas sei que o tempo é curto

E que ainda há tanto por fazer.

Celebro a minha vida

Vivendo meu tempo

Sem me preocupar com a minha brevidade.

Fazendo feliz.

Sendo feliz.

Encontrando a cada dia meus sentidos

No amor que justifica o existir

E faz a vida valer à pena.





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A HISTÓRIA DO TEXTO






Celebramos tantas coisas durante a vida,

que às vezes esquecemos de celebrar a vida.

Escrevi este texto quando pensava nisso.

Estou (re)aprendendo

a sentir as coisas que me dão sentido.

Hoje, dia do meu aniversário,

celebro os presentes diários que recebo:

Valiosas amizades.

Uma preciosa família.

Inegociáveis ideais.

Sei que estou vivendo e não apenas existindo.

Sei que estou vivendo...

Estou vivendo....

Vivendo...










domingo, 11 de abril de 2010



TEMPO DE CELEBRAR
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Nestes dias de abril celebro a minha vida.

Se pudesse abraçaria todos os que fizeram de mim o que hoje sou.

Sou humano.

Sou feliz.

Sou gente.

Não sei quantos dias me restam.

Não sei quantas pessoas encontrarei pelos caminhos.

Mas sei que cada pessoa que chega

Faz o amor crescer dentro de meu coração,

Tornando-me um eterno apaixonado pela vida,

Que embora não me pertença,

É o que de melhor existe em mim.





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A HISTÓRIA DO TEXTO




Este ano estive pensando sobre a vida e sua duração,

E semelhante a uma criança que come um chocolate,

ao perceber que já o comeu pela metade,

têm cuidad0 com a parte que ainda resta.

Assim percebo a minha vida.

Preciso cuidar dela e dos que dão sentido a ela,

de modo cada vez mais especial.





A arte desta postagem foi feita pela amiga Adna,

e publicada no seu blog

http://www.sentimentosad.blogspot.com/

sobre o poema de minha autoria AOS QUE AMAM.











domingo, 28 de março de 2010



UM POEMA E UMA LÁGRIMA
Texto de Aluisio Cavalcante Jr.


Nestes dias em que se celebra a vida da mulher,

Fico a pensar nas inúmeras mulheres que vagam pelo mundo,

Sem ter direito a celebrar as suas vidas.

Mulheres vítimas de exploração sexual.

Mulheres que sofrem violência doméstica.

Mulheres que vêem seus filhos se perderem pelo mundo.

Mulheres que são vítimas de trabalho escravo.

Mulheres que tem corpos e almas mutilados

Em nome de tradições justificadas pela irracionalidade.

Mulheres são jardins onde crescem sementes de vida.

Se deixarmos morrer estes jardins,

Deixaremos morrer também a esperança

E todas as coisas boas que nascem a partir desta esperança.

A essas inúmeras mulheres dedico este poema,

Embora saiba que ele não chegará às suas mãos,

E também as minhas lágrimas,

Com as quais inundei de carinho estas palavras.







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A HISTÓRIA DO TEXTO





Em sua edição de junho de 1985, a revista americana

National Geographic

publicou aquela que se tornaria uma de suas capas mais famosas.

Ela trazia a foto de uma menina afegã,
de olhos verdes,

dona de uma beleza extraordinária,

emoldurada por cabelos desgrenhados e um xale rasgado.

Chamava-se Sharbat Gula.

A imagem quase bíblica, feita no ano anterior,

em um campo de refugiados no Paquistão, correu o mundo como

síntese do sofrimento de um país antiqüíssimo,

devastado por uma guerra que lhe

estava matando a esperança – na época, contra o invasor soviético,

instalado no Afeganistão desde 1979.

O encontro entre a menina e o fotógrafo Steve McCurry foi breve.

Em janeiro de 2002, uma expedição da National Geographic

viajou ao Afeganistão, com a missão e localizá-la.

Aos trinta anos, envelhecida precocemente,

pouco lembrava a menina de antes.

Mãe de quatro filhas ( uma das quais já falecida ), semi-analfabeta,

seu grande sonho era que suas filhas pudessem estudar.

"Eu queria terminar a escola, mas não foi possível.

Fiquei triste quando tive de sair."

Para ser fotografada, ela teve de pedir permissão ao marido.

Foi a segunda foto que ela tirou em toda a sua vida.

Em reconhecimento a Sharbat Gula, a National Geographic

criou um fundo de caridade,

com o objetivo de beneficiar as mulheres afegãs.



Penso que enquanto vidas não puderem ser vividas plenamente,

nossa missão no mundo jamais estará concluída.









terça-feira, 16 de março de 2010



SUAVE INSPIRAÇÃO
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


A cada amanhecer de um novo dia,

Pode-se observar ao lado do nascer do sol,

A melodia suave do canto dos pássaros,

O crescer das verdadeiras alegrias,

O perfume da vida que brota das manhãs.

Porém o que seria a chegada de um novo dia

Se não houvesse o olhar de uma mulher?


A cada dia que a vida cresce em nós,

Crescem com ela nossos sonhos de futuro,

E a fé em tempos plenos de esperança

Repletos de dias mais calmos e melhores,

Confirmando nossas crenças inabaláveis

De que o amor sempre chegará.

Porém como cresceriam as esperanças

Se não houvesse o sorriso de uma mulher?


Voltar para casa a cada final de dia,

E abraçar nossas mães, filhas, esposas,

Amigas e companheiras de vida,

Faz-nos entender que a vida tem as cores dos afetos.

Celebrar a vida de uma mulher

É uma inspiração para se cultivar todos os dias,

Pois o que seria da existência de um homem,

Se não houvesse para dar sentido a sua vida

A inspiração verdadeira de uma vida de mulher?





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A HISTÓRIA DO TEXTO





Quando escrevi este texto,

imaginava que a grande alegria de um homem

era ter a sua vida multiplicada pelo amor de uma mulher.

Hoje já não imagino.

Tenho certeza.









quinta-feira, 4 de março de 2010


O JOVEM E O GÊNIO
Texto de Aluisio Cavalcante Jr.



Há muitos anos atrás

Um jovem de uma pequena cidade perdida no tempo,

Encontrou uma lâmpada maravilhosa.

Esfregou-a, aparecendo em seguida

Envolto em fumaça,

Um gênio encantado,

Que com uma voz suave e forte disse:


“- Pede o que quiseres meu jovem.

Basta um pedido teu

Para que eu coloque em tuas mãos,

O maior dos tesouros, entre todos os tesouros,

A maior das belezas, entre todas as belezas,

O maior dos sonhos, entre todos os sonhos...”


O jovem que a tudo escutara pacientemente

Vendo o gênio silenciar, respondeu:


“- Bondoso gênio.

O maior dos tesouros,

A maior das belezas,

O maior dos sonhos,

Não poderás jamais dá-los a mim,

Pois eles voam nas asas de um pássaro

Que escolhe em quais céus deve voar.


Não podem pertencer a um homem,

Pois voam pelo mundo

Dando valor às esperanças,

Semeando a beleza das revoluções,

Gerando os sonhos de liberdade...”


“- E que pássaro é este que não posso dar-te, meu jovem?”

Perguntou o gênio.


“- Ainda não descobristes?”

Respondeu o jovem sorrindo.


“- Chama-se MULHER!”





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A HISTÓRIA DO TEXTO





Este texto nasceu de uma homenagem ao dia da mulher.

Mulheres merecem afeto todos os dias.

Não como seres perfeitos, mas companheiras de viagem.

Acredito que se o mundo fosse mais feminino

a vida seria mais calma.

Mulheres tem o dom de tornar o aparentemente simples

no eternamente encantador.










sábado, 20 de fevereiro de 2010

CHAMAS
Texto de Aluísio Cavalcant Jr.



Hoje a alegria dá novas cores ao meu olhar.

Sinto-a plena dentro e fora de mim.

Sinto-me leve.

Deliciosamente leve.

Se for verdade que a alegria é chama

Que acende a vida,

Posso dizer que hoje

Minha vida arde em labaredas que chegam ao infinito.

Estou totalmente em chamas.




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A HISTÓRIA DO TEXTO





Escrevi este poema em um momento que a alegria

inspirava vida em meu coração.

Estava feliz.

Deliciosamente feliz.









sábado, 13 de fevereiro de 2010




UM POEMA QUE EU QUERIA TER ESCRITO


O MELHOR DE MIM
Poema de Nel Meirelles.


O melhor de mim

Não está nos poemas

Que derramo pela vida.

Nem nas notas das minhas canções.

O melhor de mim

Não está no meu sorriso,

E nem no meu pranto,

E nem no brilho do meu olhar.

O melhor de mim,

Estou (re) aprendendo agora,

É essa imensa capacidade

De ser um e ser dois,

De dar nuvens e dar chão,

De dar estrelas e dar pão.

O melhor de mim,

(abriu-se este clarão),

É ter a coragem

De buscar no meu peito,

Mesmo dolorido, a alegria

De me reencontrar

Comigo mesmo,

E gostar do que vejo.

O melhor de mim

É ter a certeza,

De que o melhor de mim,

Sou eu mesmo.







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A HISTÓRIA DO TEXTO




Nestes tempos de reflexões pessoais,

onde a vida tem dado e retirado de mim

coisas e pessoas importantes,

este texto escrito por Nel Meirelles me marcou profundamente.

Talvez pelo momento vivido por ele,

que viera falecer pouco tempo depois.

Talvez pelo momento vivido por mim,

que estou reescrevendo minhas histórias.

Resolvi dividir este texto com vocês.

É uma parte de mim escrita por outra pessoa.

E uma das minhas melhores certezas.





Quem desejar conhecer melhor NEL MEIRELLES

pode visitar www.falapoetica.blogger.com.br









segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


CENA DE FAVELA

Texto de Aluísio Cavalcante Jr.



I


Ante a luz de pálida vela,

Na favela,

Uma criança chora.

E perante a noite meiga,

Cada lágrima é uma queixa.

Cada soluço, uma mágoa.



Por entre as paredes de barro,

Do barraco,

Um canto ouve-se agora.

É a mãe da criança que canta,

Com uma voz tão meiga e branda,

Que o filhinho aflito acalma.



“- Meu filhinho dorme... dorme...

Não chore assim, não... não.

Enxugue teu rosto lindo,

Filhinho do coração.

Nosso dinheiro acabou-se.

Findou-se também o pão.



Teu pai, coitado... coitado...

Do trabalho não chegou.

Coitado trabalha muito,

Mas pouco lhe dão valor.

Ontem te vendo magrinho

De tristeza até chorou.



Eu também saí cedinho

Com minha velha sacola.

Andei por muitos lugares.

Bati de porta em porta.

“- Perdoa”, todos disseram

Todos negaram a esmola.



Por isso não chore filho.

Não chore assim, não... não...

Enxugue teu rosto lindo,

Meu filho do coração.

Nosso dinheiro acabou-se,

Findou-se também o pão”.



Com os olhinhos cheios d’água

E de mágoa,

A mãe parou de cantar.

Depois de orar complacente,

Saiu do quarto mansamente,

Para o filho não acordar.




II

Ante a luz de pálida vela,

Na favela,

Uma criança dorme.

E perante a noite branda,

Segue sonhando a criança,

Que dormiu sentindo fome.






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A HISTÓRIA DO TEXTO





Este texto nasceu com o objetivo de nos lembrar,

que por trás de um Brasil tão rico, existe um Brasil tão pobre.

Enquanto houver uma pessoa com fome,

nossa missão no mundo estará incompleta.

Nossa felicidade também.










segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


SONHADORES
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Sonhadores nunca morrem.

Quando se vão passam a viver de outra forma.

Transformam-se em inspiração

E assim continuam presentes em nossos caminhos,

Vivos nos sonhos que semearam.

Quando quisermos vê-los novamente

Deveremos usar os olhos do coração,

Olhos capazes de ver tudo o que é belo

E também tudo o que é capaz de inspirar o belo.

Quando sonhadores partem

Juntam-se a outros sonhadores,

Para continuarem a semear em nossas vidas

As sementes do que de melhor há no mundo,

Do que faz a vida valer à pena e tornar-se plena,

Do que dá brilho a esperança e alimento a paz.

Sonhadores nunca morrem.

Quando se vão deste mundo passam a viver de outra forma,

Vivos nos sonhos que semearam.

Continuam a habitar nossos corações,

Ensinando-nos o verdadeiro sentido de estarmos vivos,

E lembrando-nos o verdadeiro sentido para dedicarmos nossas vidas.






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A HISTÓRIA DO TEXTO





Zilda Arns foi uma sonhadora.

Dona de profundo conhecimento

mostrou a todos que a conheceram,

como utilizar este conhecimento para a construção

de uma sociedade mais justa e solidária.

Que sejamos capazes de utilizar seus conhecimentos

para semeamos o amor que imaginamos para toda a humanidade,

Construindo um novo modelo de sociedade

Fundamentado na vida e não no capital.











sábado, 9 de janeiro de 2010

QUANTO DE MIM EXISTIRÁ EM TI?
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.


Estás tão profundamente em mim

Que já não me recordo

Como era minha vida antes da tua chegada,

E de como será a minha vida

Após a tua partida.

Entre a certeza e a dúvida

Fico a imaginar

O que represento em tua vida.

Se te perguntasse

A resposta poderia soar artificial.

Como não te pergunto,

Tento entender o que diz o teu silêncio.

Assim sigo a viver a nossa história,

Sabendo que há de ti muito em minha vida,

E a pensar no quanto de mim há de existir em ti.





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A HISTÓRIA DO TEXTO






Às vezes ficamos a imaginar

como seria bom saber a intensidade do amor de alguém

em relação a nós.

Ante a esta impossibilidade resta sentir este amor

e dar a ele as nossas respostas,

verdadeiras ou não.